Loucura pega

Asilo Arkahm, anos depois, ainda é inovador.

Meu primeiro sobressalto com histórias em quadrinhos aconteceu no início dos anos 70. Sofrendo os efeitos da minha gripe de entrada de inverno, minha mãe me levou no pediatra. Para suportar as agruras do exame, a promessa: “A gente compra uma revista do Capitão América na volta, tá bom?” Ela cumpriu a promessa. E mudou minha infância. Continue reading “Loucura pega”

Jack, o Dissecado

A importância “Do Inferno” no futuro dos quadrinhos.

É atribuída a Jack, o Estripador, a frase: “Um dia os homens olharão para a história e dirão que eu gerei o século XX”. Delírio, claro. Jack não atingiu a posição de progenitor do futuro. Não somos seus descendentes diretos. Ele é lembrado, mas só como uma ainda inexplicada aberração. Seu nome é associado ao medo, à escuridão e à morte. Foi a primeira estrela dos tablóides ingleses e permanece como o mais famoso e enigmático serial killer da História. Continue reading “Jack, o Dissecado”

GN, HQ… o que?

Roteiros elaborados aproximam quadrinhos do cinema.

Álvaro de Moya indica em seu livro “História da História em Quadrinhos” (87) que Rudolph Töpffer publicou em 1827 uma das primeiras obras em um novo estilo que foi chamado de  “literatura em estampas”. Contava detalhes da vida de um tal M. Vieux-Bois e era tão densa que até mesmo Goethe lia aos poucos para “não ter uma indigestão de idéias”. Continue reading “GN, HQ… o que?”