Acessórios Indispensáveis

Concordo que existe muita enganação na área de informática. E que tem gente vendendo o computador como se você estivesse comprando um carro sem rodas e sem bancos, tendo que comprar todo o resto à parte. Mas, continuando com a analogia do carro, precisamos conversar sobre quais são os “opcionais essenciais” que vão acabar fazendo uma grande diferença na sua vida. Se você investiu em um computador (veja artigo Estas Máquinas Maravilhosas) deverá investir mais um pouco em alguns itens que, garanto,vão agregar segurança, conforto e agilidade para você trabalhar melhor e produzir aquela obra literária que vai mudar a face da humanidade. Ou aquele convite de aniversário para o seu sobrinho. Ou o trabalho da faculdade. Continue reading “Acessórios Indispensáveis”

Estas máquinas maravilhosas

Já se foi o tempo em que para ser escritor bastava disposição, um vidro de tinta, pena, pergaminho e quem sabe uma vela para iluminar o caminho. Hoje em dia contamos com a ajuda de diversos equipamentos que têm por finalidade ajudar nossa vida. Mesmo assim muitos ainda preferem escrever a mão. Outros, por conveniência ou comodismo, não conseguem abandonar a máquina de escrever.

Como sou adepto (e dependente) do computador fiz uma pesquisa para aqueles, como eu, fascinados pela “máquina mal (bem) dita”. Tendo em mente coisas que poderiam ajudar a labuta de um escriba, relacionei ferramentas e produzi uma lista de “sonhos de consumo” que muitos de nós gostaríamos de ter para ajudar “na árdua tarefa”. Continue reading “Estas máquinas maravilhosas”

Demolição e Ostracismo

Resenha de “O Homem Demolido” – Alfred Bester

No início dos anos 70, lá pelos meus 9 ou 10 anos, nem se sonhava com acesso à Internet. Existiam somente três canais na tv: 12 (Globo), 6 (Tupi) e o 4 (não me lembro). Sem os 200 canais hoje disponíveis nas TVs a cabo, meus irmãos e eu contávamos somente uns com os outros naquelas noites de verão, durante as férias. Continue reading “Demolição e Ostracismo”

Quem precisa de esperança?

Por ocasião do lançamento no Brasil de “O Caderno de Noah”, em 1997, assisti uma entrevista com Nicholas Sparks. Articulado, com um sorriso contagiante sempre estampado no rosto, entusiasmado, fazendo os comentários apropriados a um “bom menino” que cursou a University of Notre Dame, ele falava que o amor verdadeiro e só aparentemente impossível. Que tudo pode dar certo. Que existe uma pessoa para cada um de nós. Que existe esperança. Mesmo na doença. Mesmo na morte.

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Os Maus e Velhos Tempos

Escritores do Século XIX usavam artifícios de enredo que hoje não convencem os leitores.

O romance mudou nos últimos 150 anos. Isso deveria ser óbvio (o que não mudou em 150 anos?). No entanto, novos escritores estruturam seus livros baseados nos mestres do século XIX, como Charles Dickens ou José de Alencar. Sem dúvida que temos muito a aprender com o vigor, ritmo, e drama nos textos destes autores, mas existem ciladas na imitação pura e simples destes “efeitos especiais”. Quando o romance ainda era uma novidade, podia-se cometer certos excessos que, na posição de escritores do século 21, não podemos. Aqui estão três armadilhas e como proceder para não cair nelas. Continue reading “Os Maus e Velhos Tempos”